quarta-feira, 25 de março de 2009

A Decisão de Mariana

Competências: Desenvolver competências específicas de compreensão de textos narrativos.
Actividades: Escolha de um tema para elaborar uma história; Pesquisa na internet sobre "Desporto"; Escrita de uma história colectiva sobre o desporto; Divulgação.

A Decisão da Mariana

Era uma vez uma menina que queria praticar desporto mas não sabia qual devia praticar. Um dia resolveu falar sobre isso com o avô e disse-lhe:
- Fico muito feliz ao saber que queres praticar desporto pois já diziam os antigos “mens sana in corpore sano”.
- O quê?! Não percebi isso!!! – respondeu a Mariana.
- O exercício físico ajuda a descontrair as pessoas e se o corpo delas se sentir bem a mente delas também ficará melhor.
- Agora é que estou mesmo decidida! Vou praticar desporto.
- Ah! Tive uma ideia! Porque é que não perguntas aos teus amigos qual o desporto que te aconselham?
- Ok! Amanhã vou fazer isso quando chegar à escola.
A Mariana estava tão entusiasmada que nem conseguiu dormir! Foi então que se lembrou de pesquisar na internet. Ela encontrou muitos desportos: hóquei patins, basebol, karaté, basquetebol, pára-quedismo, futsal…
No dia seguinte, a mãe da Mariana entrou no quarto e viu-a a dormir em cima do teclado do computador!
- Bom dia princesa!
- Hum!...
- Que bela cama! O teclado é uma boa almofada!
- Que horas são, mamã?
- São 8h10.
- Já?! Não pode ser! Nem sequer vi tudo o que queria sobre “desporto”!!!
- Vá lá… toca a despachar.
A Mariana ficou tão atrapalhada com as horas que até bateu o recorde e preparou-se em quinze minutos.
Quando chegou à escola perguntou aos amigos qual era o desporto que lhe aconselhavam. Disseram-lhe tantos que ela ficou ainda mais confusa!
- Mariana, eu pratico natação não queres treinar hoje connosco? – disse o Francisco.
- Isso é que era bom! A Mariana vem comigo para o ballet – respondeu a Inês.
- Não, não… ela é a minha prima por isso vem comigo para o futebol – disse o Eduardo chateado.
- Lá por seres primo não mandas nela! A minha melhor amiga vem comigo para Base Jumping – comentou a Júlia.
- Calma amigos! Já estou cansada de tanta conversa. O último a chegar à sala é um “ovo podre”! – disse a Mariana.
A nossa menina desportista correu tanto, tanto, tanto que foi a primeira a chegar. Foi assim que escolheu o atletismo porque correr deixava-a feliz!

sábado, 21 de março de 2009

O comboio

Competência: Desenvolver competências específicas de textos instrucionais.
Actividades: Diálogo sobre "o comboio"; Leitura e interpretação do texto "No museu dos comboios"; Distribuição de horários de comboios para, em pequenos grupos, analisar/comentar a informação aí contida.
No museu dos comboios


Sou um velho comboio em situação de reforma, depois de muitos anos de trabalho. Hoje, que oiço falar na instalação do TGV daqui a uns anos, penso nos tempos em que andar de comboio era coisa lenta e saborosa. Há dias um miúdo da escola entrou numa das minhas carruagens imobilizadas, passou delicadamente a mão pelos meus assentos, observou os materiais de que sou feito e as minhas muitas cicatrizes que os anos de serviço deixaram no meu corpo de ferro, de alumínio e madeira e depois segredou-me:
- Gostavas de viajar comigo por esse país fora? Gostavas que eu fosse o teu maquinista e voltasse contigo para a linha férrea?
Fiquei sem resposta, feliz por ver uma criança apaixonada por um velho comboio já em idade de reforma, aposentado como peça de museu.

José Jorge Letria
Um comboio no Entroncamento da Memória, Garrido Editores

1 – Ordena os acontecimentos de acordo com o texto.


____ passou delicadamente a mão pelos meus assentos
____ oiço falar na instalação do TGV
____ observou os materiais de que sou feito
____ um velho comboio em situação de reforma
____ as muitas cicatrizes que os anos de serviço deixaram no meu corpo de ferro

2 – Completa:


Hoje, que _______ _falar na ____________________________ daqui a uns anos, penso nos __________ em que andar de comboio era coisa ____________ e ______________.

3 – Já andaste de comboio? Se sim, conta-nos a tua viagem.

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4 – Se te oferecer, hoje, dinheiro para viajares no comboio, onde é que gostarias de ir? Justifica.

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5 - Analise dos horários do comboio.
Aprendemos como se consultam os horários para podermos planear futuras viagens de comboio.

Se queres saber mais sobre as os horários e viagens de comboio clica aqui.

segunda-feira, 2 de março de 2009

O vento

Competências: Desenvolver competências específicas de compreensão de poemas.
Actividades: Leitura e compreensão do poema "O Vento"; Com a turma dividida em cinco grupos, cada grupo desenvolve e apresenta à turma, uma das seguintes actividades: a)Identificação de vivências sensoriais pessoais evocadas pelo poema; b) Conversão de imagens poéticas em ilustrações do poema; c) Exploração de palavras desconhecidas do texto; d) Exploração do ritmo e as sonoridades da língua; e) Reescrita do poema conservando a forma, seguida da leitura dramatizada.

O Vento

Por mais que tente, o vento
não consegue adormecer
se não tiver nada para ler.
Seja uma folha de tília,
de bambu ou buganvília.

É por isso que o vento
arrasta folhas consigo,
até encontrar um abrigo,
onde possa adormecer.
- arrastou até a folhas,
onde eu estava a escrever!

Jorge Sousa Braga, Herbário, Lisboa, Assírio e Alvim, 2002

Grupo: Bruno, Carlos, Fábio, João Miguel e Vicente.

O vento é uma brisa de ar fresco que quando passa pelo nariz parece ficar muito frio.
O vento é uma deslocação de ar dentro do planeta. Às vezes o vento é muito forte e prolongado, por isso, chama-se ventania.
O vento pode fazer muitos estragos e acidentes, até pode destruir casas.
O vento não se vê mas sente-se, pode esta em qualquer parte do mundo.
O vento consegue arrastar folhas, areia e outras coisas leves.

Grupo: Eduarda, Gonçalo, Henrique e José Pedro.

Henrique – Eu penso eu o vento é uma corrente de ar, um bocado fria.
José Pedro – Eu penso que o vento é uma deslocação de ar, ao sentir o vento a entrar pelo nariz – sinto frio.
Gonçalo – Eu penso que o vento é uma vibração de ar. Quando o vento me entra pelos olhos parece que estão a arder. Quando o vento me passa pelo nariz, parece que está a congela-lo.
Eduarda – Eu penso que o vento é uma frescura de ar.
Nós todos gostamos de estar em casa, na cama, à noite a ouvir o vento.

Grupo: Ana Costa, Beatriz, João Carlos, Leonor e Luís.

O nosso grupo começou por analisar o texto e descobrimos quais são as plantas de que fala o poema. De seguida analisamos o texto.













Bambu
Buganvília













Tília

O vento não consegue adormecer se não tiver nada para ler. Por isso, é que o vento traz sempre consigo: folhas de tília, bambu ou buganvília. Até encontrar um sítio para adormecer.
Um dia, eu estava a escrever um texto, quando de repente o vento levou a folha onde eu estava a escrever.

Grupo: Andreia, Cátia, José Manuel, Miriam e Paulo.

O vento

Por mais que tente, o vento
não consegue adormecer
se não tiver nada para ler.
Seja uma folha de tília,
de bambu ou buganvília.

É por isso que o vento
arrasta folhas consigo,
até encontrar um abrigo,
onde possa adormecer.
- arrastou até a folhas,
onde eu estava a escrever!
Nós achamos que as palavras acabam nas mesmas letras porque assim rimam e fica mais bonito. Também fomos ao dicionário e encontramos a palavra “poema” e dizia: “ obra em verso”.
Nós consideramos que as palavras se repetem para que o texto fique mais bonito.

Grupo: Alexandre, Ana Martins, Davide e Ricardo.

O Vento
Por mais que tente, o vento
não consegue viver
se não tiver nada para fazer.
Seja uma folha de efeito,
de bambu ou amor-perfeito.

É por isso que o vento
arrasta folhas comigo,
até encontrar um amigo,
onde possa viver.
- arrastou até as folhas,
onde eu estava a escrever!